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Caixa retoma financiamento

Seis meses após interromper o financiamento habitacional pela linha Pró-Cotista, a Caixa Econômica Federal retomou ontem os empréstimos pela modalidade. Mas os interessados terão que correr para garantir vaga na fila.

O banco público anunciou que disponibilizará R$ 4 bilhões para 2018. Para se ter ideia, no ano passado foram garantidos R$ 6,1 bilhões e, conforme informou o Hoje em Dia, em junho o dinheiro já tinha chegado ao fim e os novos empréstimos foram interrompidos.


A linha Pró-Cotista é destinada à compra de imóveis a juros baixos por trabalhadores que têm conta vinculada ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). É a linha de financiamento mais vantajosa para a classe média, com taxa de juros que variam de 8,61% ao ano a 7,85% ao ano para clientes com débito em conta ou conta salário na Caixa. A taxa só não é inferior à do programa Minha Casa, Minha Vida.

Quando os empréstimos pela Pró-Cotista foram interrompidos, consumidores tiveram como opção a linha SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), que oferece juros de 10,49%.

O 1,88 ponto percentual que distancia as duas linhas de crédito parece pouco, mas pode mudar completamente os planos de quem decidiu investir na casa própria. Isso porque, ao final, o saldo pode ficar superior ao contratado em até 50%, conforme a Associação dos Mutuários e Moradores de Minas, que realizou, quando a linha foi suspensa, simulação tendo as duas taxas de juros.


Limite

Foi também no ano passado que o banco reduziu para 50% do valor do imóvel usado o limite máximo de financiamento. Até então, era possível financiar 60% ou 70% do montante dependendo do tipo de linha de crédito contratada. Ontem, a Caixa ainda anunciou a elevação de 50% para 70% o limite de financiamento para imóveis usados.


Critérios

O financiamento pela linha Pró-Cotista pode ser contratado por trabalhadores com pelo menos 36 meses de vínculo com o FGTS ou saldo em conta vinculada de pelo menos 10% do valor da avaliação do imóvel.



Reportagem publicada no jornal Hoje em Dia

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