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Financiamentos crescem 42,7% e chegam a R$7,27 bilhões em janeiro

Os mutuários de todo o país tomaram emprestados R$ 7,27 bilhões para a compra da casa própria com recursos da poupança, o chamado Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE), apenas em janeiro deste ano. É o maior volume financiado pela modalidade de crédito para um primeiro mês desde 2016, segundo dados do Banco Central. Os números apontam para uma tendência positiva do mercado imobiliário, que havia sofrido um baque nos últimos anos em função da crise.


Em janeiro do ano passado, os brasileiros financiaram R$ 5,10 bilhões, valor 42,7% menor do que o alcançado no igual mês de 2020. No primeiro mês deste ano, foram financiados 27,9 mil imóveis, o que representa 38,9% de unidades a mais do que o mesmo período de 2019, quando foram 20,1 mil.


A alta é expressiva e, segundo o diretor-presidente da Associação de Mutuários de Minas Gerais, Silvio Saldanha, reflete melhores condições encontradas pelos consumidores junto aos bancos. “Podemos atribuir esse crescimento aos financiamentos com entradas menores, e à oferta expressiva de modalidades de crédito de diversas instituições”, afirma o especialista em mercado imobiliário.


E esse leque de opções dá um poder de escolha ao consumidor, que ficou ainda maior neste ano. É que a Caixa Econômica Federal, instituição que se manteve na liderança em se tratando de financiamentos para construção e aquisição de imóveis, com R$ 2,669 bilhões emprestados em janeiro, lançou uma nova linha de crédito imobiliário. A modalidade passou a ser ofertada há menos de duas semanas, e garante recursos com taxas fixas. Isso quer dizer que quem preferir essa opção vai pagar os mesmos juros do início ao fim do contrato, e sem outros indicadores de correção.


Apesar do aumento de aquisição da casa própria, Saldanha acredita que não haverá um encarecimento dos imóveis no país neste primeiro momento. “Na relação oferta versus demanda, a primeira ainda é maior. Por isso, não acredito em aumento de valores”, explica. Para ele, apesar disso, a escolha de aquisição de um imóvel tem que ir além do que simplesmente a análise do preço. “Eu sempre digo que o melhor momento é o seu momento. Você está pronto para dar esse passo? Está organizado financeiramente? Vai dar uma boa entrada ou usar FGTS? Essas questões precisam estar bem definidas antes de uma tomada de decisão tão importante", pondera.


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